terça-feira, 6 de novembro de 2012

 

Estupro Histórico

Em e-mail enviado para o blog de Carlos Santos, o advogado, escritor e pesquisador Marcos Pinto faz um relato esclarecedor para os leitores sobre a emancipação política de Mossoró.

Eis a mensagem:

"Emancipação  política  coisa  nenhuma!  Continuam  claudicando  quanto  à  esdrúxula  data  de  09 de Novembro  como  se  fora  a  data em  que  Mossoró  teve  sua  área  territorial  desmembrada da  de Assu.
Explicando:  O primeiro  marco  histórico de  uma  comunidade  se dá  quando  é  criada  a  FREGUESIA ECLESIÁSTICA, que hoje corresponde  à  Paróquia.  Em Mossoró  a  luta  para sua  criação  teve início  em  1838, culminando  em  27.10.1842   com  a  instalação  da  FREGUESIA  DE  SANTA  LUZIA  DE  MOSSORÓ, que  antes pertencia  à  Freguesia  de  Apodi.
Em  15  de  Março  de  1852  houve a  EMANCIPAÇÃO  POLÍTICA  de  Mossoró, com  o desmembramento  do  Assu, com  eleição  para  a  composição  da  primeira  Câmara  Municipal, tendo sido eleito  Presidente  o  Assuense  Pe. ANTONIO  FREIRE DE CARVALHO, cuja  função  equivale  ao atual de  Prefeito.  Àquela  época, o  Presidente da  Câmara  Municipal  exercia  concomitantemente  o  cargo  de Chefe do  Executivo (Prefeito) e  de  Presidente da Câmara, ou seja, acumulava  os  cargos  máximos  do  Legislativo  e  do  Executivo.
Fato  histórico  comprobatório  e,  irrefutável,  da  data  da  emancipação  política  de  Mossoró, está  contido  na  bandeira  do  município, onde  se  lê :  15 de  Março de  1852.
A  data de  09 de  Novembro  tem  como  referencial  histórico  o  fato  de  que  nesta  data  a  então  Vila  passou  à  categoria de  cidade.
Mossoró  e  autoridades  municipais – Prefeita  e  presidente  da Câmara  de  Vereadores  estão  praticando  um  ”estupro  histórico”. Tenho  dito.
Marcos Pinto."

Nota: a Câmara Municipal de Mossoró, através do mandato do vereador Genivan Vale, tentou corrigir este erro grosseiro e brutal, mas como em nossa cidade os projetos são avaliados analisando quem apresenta e não seu conteúdo, essa aberração continua, uma vez que a prefeita vetou o projeto aprovado pela Câmara Municipal.

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