sábado, 10 de novembro de 2012

 

PSB, UM PARTIDO APENAS SIMPÁTICO?


Passadas as eleições de 2012, proliferam avaliações e interpretações dos números surgidos das urnas.

Examinando o quadro político, o posicionamento do povo brasileiro em relação ao momento e projetando o futuro, neste processo sócio-político dinâmico, entendo que o PSB cresceu. Mais do que conquistas eleitorais, obteve uma vitória política na medida em que muitos, mesmo os que não votaram, reconhecem esse crescimento.

O fato é que o partido assume uma expressão política nacional, ampliando sistematicamente sua influência no debate dos temas de interesse do País, aumenta a responsabilidade com o discurso coerente, o compromisso com as causas que defende e com a sua base social histórica. Assim, se apresenta como uma alternativa legítima, reafirmando sua proposta ideológica, aliás, conhecida há mais de 60 anos, de valorização do trabalho e da criação de oportunidades iguais para todos, contribuindo para um projeto de desenvolvimento sustentável e democrático.

Costumamos ouvir: o PSB é um partido simpático. Vamos refletir sobre isto.
Reproduzimos, a cada eleição, a coerência entre o conceito e a realidade quando no exercício do poder. Existe uma sintonia com a população e o atendimento aos anseios dos eleitores, ou seja, um partido que se afirma na sua visão socialista e combinada com uma gestão moderna, com resultados concretos na execução das políticas públicas. Isto se traduz, nos diversos estados brasileiros, em índices de mais de 70% de reeleição de prefeitos socialistas, com avaliações extremamente positivas e governadores com os melhores indicadores nas pesquisas de opinião pública.

A atuação dos nossos deputados e senadores no Congresso retrata a posição do PSB, que, cada vez mais, propõe um projeto de nação soberana, com crescimento econômico, geração de empregos e distribuição de renda.

Acredita, ainda, o Partido Socialista Brasileiro, que este resultado só é possível com o fortalecimento e a manutenção da união das forças populares que elegeram e dão sustentação aos governos Lula e Dilma, em nível federal e Tarso (RS), estadual. Se este é o fator essencial para o projeto é, também, alvo preferencial, por importante, do conservadorismo e das elites, que procuram fomentar a discórdia e criar cizânia, como única forma de vislumbrar alguma possibilidade de voltar ao poder.

Agora, se temos por princípio cumprir acordos políticos, se somos fiéis a nossa trajetória, coerentes na nossa ação parlamentar e com os governos que exercemos, se defendemos a manutenção da aliança que fazemos parte, isto não quer dizer que não miramos o poder. Pelo contrário, nosso trabalho é contribuir para um Brasil melhor e edificar um patrimônio eleitoral, em curto espaço de tempo, de maneira consistente e sólida, para nos constituirmos em naturais protagonistas do projeto estadual e federal quando for o momento oportuno.
Se ser simpático é um pouco de tudo isto, concordo, o PSB é um partido simpático.

*Beto Grill é vice-governador do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

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