quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

 

Pezão é o cara

Deu no Correio Braziliense:

"A explicação para a dura e extemporânea nota do PMDB fluminense contra a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo fluminense: a candidatura do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, à sucessão de Sérgio Cabral (PMDB) estava fazendo água. Seu estilo interiorano de fazer política estava abrindo espaços para o ataque especulativo do petista junto aos aliados de Cabral.

Pezão até hoje não assumiu publicamente que será candidato e corria o risco de ver sua chance se esvair. A nota do PMDB foi escrita a seis mãos, ou seja, além do presidente do diretório regional, Jorge Picciani, que apareceu como autor do ultimato à cúpula do PT, participaram da elaboração o prefeito carioca, Eduardo Paes (PMDB), e o próprio Cabral, que se encarregou de aliviar o tom.

Noves fora a resposta igualmente dura de Lindbergh, o resultado imediato da atitude da troika peemedebista fluminense foi a conversa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Cabral, ontem. Os dois são amigos, mas não chegaram a um acordo. Pezão é o cara de Cabral para a sua sucessão, sem chance de o governador vir a apoiar um candidato do PT; Lula, porém, não pode obrigar Lindbergh a abdicar da candidatura. O petista pode migrar para o PSB e implodir o PT fluminense.
"

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